Uma nova paixão...

Estes dias navegando pela internet, entendi que minha paixão por eventos vai muito além do ato mecânico de receber pessoas.
Cheguei a conclusão de que o meu negócio é acolher um grupo de seres e trata-los como se estivessem me visitando em casa e que passei dias e dias elaborando a sua recepção.
Entrem neste site - http:www.plumparty.com - me encontrei.
Ainda me verão com uma versão brazuca deste portal do bem-receber...

Japa numa segunda....

Fomos ao japonês hoje na hora do almoço. Como é possível algo ser tão belo, saboroso, uma mistura de texturas e sabores perfeita.

Durante o almoço podia ver as expressões de prazer dos meus amigos, que brotavam entre uma mordida e outra.

A cada novo alimento uma descoberta para o Leandro (que comia pela segunda vez em um japonês), as vezes temia se aventurar mais por ser tão diferente da comida que ele está habituado a comer, ou então descobria um makimono que gostava muito, e comia um atrás do outro.

A cara orgásmica do Ricardo, Enzo e eu, entre porções de sashimi, guioza e uramaki... e a Mari comendo de hashi com elastiquinho. Enfim uma refeição que tinha de tudo.

De tão universal, a gastronomia une diversos padrões em torno do mesmo assunto - a comida - e como é divertido assistir as reações de cada um ao mesmo alimento.

Uma receita que eu faço sempre em casa e é uma delícia para comer como entradinha é o sunomono, aí vai:

Sunomono de Pepino e Kani

- 1 Pepino japonês com casca fatiado em lâminas muito finas (usar um processador vai facilitar muito)

- Vinagre de maçã a gosto

- 2 Colheres de sopa de Açúcar

- 1/2 Colher de sopa de Sal

- Kani picado em cubos

- Gergelim levemente torrado (basta coloca-lo em uma frigideira sem oléo em fogo brando até que fique dourado)

Colocar o pepino em um bowl, adicionar o açúcar e o sal, em seguida o vinagre. Misturar muito bem e por fim adicionar o kani e por cima o gergelim.

A proporção de açúcar e sal é de acordo com o gosto, eu prefiro o pepino bem ácido e doce, por isso adiciono mais açúcar e vinagre.

Cozinhar é estremamente sensorial. Você apalpa os alimentos para ver se estão maduros, os cheira e sente o aroma fresco preencher os pulmões... é assim que começa.
Depois é uma sessão de segura e lava, puxa folhas, arranca casca, corta, amassa, toque, toque e mais toque.
Em seguida o preparo começa a desprender a mágica contida num simples tomate... a pele arrancada revela uma polpa macia e úmida, vermelha e suculenta. Confere cor e sabor a qualquer prato.
E por fim o mastigar interminável, entre goles de vinho e uma conversa animada. Pronto! Praticamente o nirvana...

Molho Tarê do Conza

azeitinho e 1 dentinho de alho na frigideira...
quando dourar, bota açucar mascavo...+- 1 colher cheia de sopa
derretendo vc mistura, joga shoyo....
depois vinagre de arroz e um gengibrinho ralado!!!
e sal

Pesquisa de campo...

Hoje eu achei um blog muito interessante, parece com o que eu gosto de escrever, mas na realidade americana, vale a pena conferir:
http://nosheteria.com/]

Tirei um pedacinho sobre o ovo perfeito:

By dropping the egg gently into simmering water, and keeping it at slow
simmer, for the next 11 minutes, you will have the ideal egg. The whites
will be just cooked, yet not stewed, and the yolks will be gazing up at you,
with a sunny disposition. As for me, this has been somewhat of a revelation.
Now I can't go crazy, if confronted with a plate full of hard-cooked eggs, I
wouldn't know what to do with myself. But cooked properly, sliced relatively
thinly, and served open-faced on a sandwich of arugula and sliced radish,
drizzled with a high quality, peppery olive oil, I might say that's a
delightful lunch.


Divertidíssimo!